30 capoeiristas recebem certificado de "capoeirista-educador"

No próximo dia 03 de setembro, às 15h, será realizado no Forte de Santo Antônio Além do Carmo o encerramento da turma João Pequeno de Pastinha e aula inaugural da 2ª turma do curso "Capoeira – Educação para a Paz". Durante o evento 30 capoeiristas receberão o certificado de "capoeirista-educador". Iniciativa da Superintendência da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT), o curso se insere na ação de aplicação da Lei Federal Nº. 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade do tema "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" no currículo oficial da rede de ensino no Brasil. Durante 45 dias, os alunos participaram de 27 módulos que incluíram aulas de direitos humanos, educação das relações étnico-raciais, elaboração de projetos, aspectos históricos da violência racial e de gênero, arte e resistência negra na Bahia e outros conteúdos que aproximaram o caráter dialógico e inclusivo da capoeira, as vivências pedagógicas colaborativas a exemplo do "círculo de cultura", metodologia desenvolvida pelo educador Paulo Freire. O curso "Capoeira – Educação para a Paz" será uma ação permanente do Forte de Santo Antônio Além do Carmo. O forte fica localizado na Praça Barão do Triunfo, mais conhecida como Largo de Santo Antônio, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo - Centro Histórico de Salvador, e é o mais novo espaço administrado pelo Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), autarquia da Secult. __________________________________________________________________________________________________________Geovan Adorno BantuAssessoria de projetosdo Forte de Santo Antônio Além do Carmo(71) 8721-9265/3117-1492/3241-4695msn: eueeumesmo_2@hotmail.com -- Paulo A. Magalhães FºAssessoria de Imprensa / Setor de Comunicação e Cultura MST-BAhttp://www.mst.org.br/http://www.mstbahia.org.br/(71) 3321-7285

Previdência especial para mestres de capoeira - Publicação do Comunicado do IPHAN - Instituto do Patrimônio Historico e Artístico Nacional

Publicação do Comunicado do IPHAN - Instituto do Patrimônio Historico e Artístico NacionalFrom: Ana Lúcia de Abreu Gomes - Técnica Registro/DPI - IphanDate: 20/08/2008 14:12Subject: Registro da capoeiraPrezado Sr. Joel Pires Marques,Sem dúvida, muitas coisas ficaram obscuras ou mal compreendidas ao longo do processo de divulgação do Registro da Capoeira.Talvez uma das questões que mais tenha chamado a atenção, tenha sido a questão da previdência especial para mestres de capoeira.De fato, a questão da previdência é uma recomendação que consta do processo de registro e foi muito enfatizada pelos grupos e mestres com os quais o Iphan entrou em contato durante a pesquisa.A idéia é detalhar isso e envolver o Ministério da Previdência no âmbito do Plano Nacional de Salvaguarda da Capoeira que ainda vai ser detalhado em conjunto com as Regionais do Iphan, mestres, organizações ligadas à Capoeira e demais parceiros governamentais.Assim, não há ainda um projeto detalhado, apenas uma recomendação de salvaguarda no âmbito do processo, a qual necessita ser negociada no próprio campo da capoeira e junto ao governo.Infelizmente, isso não ficou claro na divulgação que foi feita do Registro e as pessoas estão pensando que esta recomendação já está em execução.Quanto às publicações sobre a Capoeira, o Iphan irá divulgar em seus dossiês a monografia final que instruiu o processo.Att.,Ana Lúcia de Abreu GomesTécnica Registro/DPI - Iphan---------------------------------------------------------Este E-Mail foi enviado pelo WebMail do IPHANInstituto do Patrimônio Historico e Artístico Nacionalhttp://www.iphan.gov.br/--------------------------------------------------------- --Postado por Boxe Redentor no Capoeira Redentor em 8/20/2008 03:19:00 PM-- Joel Pires Marquestel.: (22) 26290070 e (22) 99727403 e (21) 87496078 Cabo Frio/RJ-Brasil.

O Conselho de Capoeiras do Pará

O Conselho de Capoeiras do Pará ainda não é uma instituição formal, mas uma possibilidade de construir uma representação geral dos capoeiras frente a necessidade de diálogo da capoeira, em geral, com as instituições públicas e privadas que queiram construir parcerias com os capoeiristas paraenses em projetos sociais, educativos, culturais e/ou esportivos. A idéia surgiu por ocasião de uma reunião na Câmara Municipal de Belém, em 23 de maio de 2006, quando vários grupos e associações foram convidados para participar de uma solenidade de homenagem ao dia municipal da capoeira (13 de maio). Na ocasião os presentes foram informados que a lei 8.318, de maio de 2004 (que institui o estudo e a prática da capoeira como conteúdo transversal das disciplinas do currículo escolar municipal), havia sido aprovada e deveria ser regulamentada. Havia, inclusive, uma audiência marcada com a secretária de educação municipal para tratar do assunto diretamente com os capoeiras. A diversidade de grupos e associações de capoeiras que estavam presentes naquele momento não constituía um grupo com interesses comuns em relação ao ensino da capoeira. Surgiu então a necessidade de constituir uma comissão mista para que pudéssemos viabilizar um diálogo com a Prefeitura de Belém. Formou-se então o I Conselho Interino de Capoeiras do Pará, representado, na ocasião, por cerca de 9 diferentes grupos de capoeira. A principal atividade do conselho foi elaborar as “Diretrizes para o ensino da capoeira nas escolas municipais”. O trabalho foi devidamente discutido com representantes da prefeitura, mas aguarda aprovação. O conselho, por sua vez, continuou a se reunir por entender que a lei de ensino era apenas um dos muitos diálogos que os capoeiristas terão que travar com a sociedade. Por isso, pensando em criar uma representação geral das diversas perspectivas vivenciadas em torno da capoeira, foi mantida a existência do Conselho de Capoeiras. Nele, todos os grupos, associações, fundações e entidades da capoeira tem garantido o seu espaço de representação partindo do princípio do diálogo na diversidade, do trabalho pela capoeira e do respeito a todos os camaradas.
Augusto Leal